domingo, 13 de dezembro de 2015

Um Hino?

Então querem fazer um novo hino para a nossa cidade? 8 mil euros? Não deve ser um hino, deve ser uma ópera...
Ao principio fiquei baralhado, mas depois percebi. É um hino, sim senhor. Um hino à estagnação em que a nossa terra caiu pelo desaparecimento do comércio local, pela falta de diversificação de equipamentos de saúde e apoio social,  enfim,  pela falta de consideração pelos olhanenses colocando-os atrás dos turistas. 
Querem-nos dar música... e nós vamo-nos deixando embalar. 
Ah! Já agora, esse hino é para se ouvir de pé ou sentado?

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Modernizar a qualquer preço?

 



Encontrei este texto por aí e acho que diz bem das consequências impensadas do que se quer fazer para a nossa terra: 

A mim, não me surpreenderá e a ti surpreender-te-á ?
Temo seriamente, que à força de tanta modernização das zonas ribeirinhas de Olhão, de tanta ansiedade em deixar obra feita para uma glória futura, dando luz verde a tanta construção sem precaver os reais impactos negativos nos ecossistemas, não sejamos, num futuro próximo, surpreendidos com mutações genéticas nas espécies aquáticas! Não ficarei surpreendido, caso esta política de investimentos pouco católicos não for refreada pelo bom senso, que um destes dias, numa pescaria na Ria Formosa, apanhar, pescando ao fundo e com rabeira, um peixe-porco a grunhir ou um peixe-galo em forma de garrafa de azeite ou uma chaputa maquilhada e em lingerie de lua de mel ou um robalo com brincos nas barbatanas fumando uma charrada ou até um peixe espada com turbante de faquir muçulmano! Temo seriamente que a megalomania do autarca não acabe, para mal dos nossos descendentes, transformando a Ria numa enorme cloaca!