sexta-feira, 6 de agosto de 2021

É Tudo Muito Bonito...

 Li numa rede social e não podia estar mais de acordo. Dizem que Olhão está bonito e ainda vai ficar mais... mas a beleza, seja do que for, tem que ser a uso dos antigos romanos: belo mas útil, para todos. 

Cada vez mais, a nossa cidade não é nossa. Está a crescer, a ter coisas diferentes, mas não é para todos. 

Vamos ler então:

OS OLHANENSES e o Vírus da cegueira.
 
Como será que os olhanenses veem um governante que enriquece no meio de ricos comparativamente com um governante que enriquece no meio de pobres.
Qual deles é mais honesto com a sua população, mais sensível com os necessitados, as suas queixas ou o desenvolvimento económico e social das suas vidas?
Se em ambos os casos a imagem é condenável, no segundo caso ela é bem pior ultrapassando o nível de repulsiva pelo facto de enriquecer explorando os que tem pouco por oposição dos que tem muito.
É verdadeiramente condenável e revoltante esta situação não é verdade?
Ora, neste sentido, porque parece que a população de Olhão na sua maioria não é rica comparativamente a outras cidades do país e a outros países, porque é que os olhanenses na sua maioria não se questionam sobre a riqueza exposta e a oculta dos seus governantes, dos seus negócios com o dinheiros públicos e/ou através daqueles a quem se compadriam?
Sim porque parece que não são os olhanenses que estarão envolvidos na “modernização da frente”, na expansão hoteleira industrial, no nascimento de arquitetura exclusiva para bolsas avultadas em territórios públicos de qualidade superior vendidos ao desbarato, na expansão da marina privada e afins, nos jardins pobres de identidade, de utilidade e funcionalidade mas ricos em pseudo-modernismo, e esterilidade, nos edifícios incaracterísticos que vão surgindo e nas mais variadas intervenções que sistematicamente tem contribuído para destruir a entidade local, gentrificação da baixa, deslocação de pescadores e atividades centenárias e tudo isto descaradamente substituído por um modernismo saloio, temperado pela saloiada dos espectáculos de rua e frenesins variados e a guetização dos bairros sociais limítrofes. A praga completa.
As questões fundamentais, População, arquitetura, cultura, artes e ofícios e desenvolvimento local sustentável em prol dos cidadãos e residentes é a última coisa a deduzir ou ver representadas nas recentes invenções ou ações do edil, senão prove-se o contrário.
Os mercados mais que uma vez estiveram à beira de lhes ser dado o mesmo final a que foram atirados muitos outros como o de Tavira e transformar-se num centro comercial de lojinhas de bugigangas em vez de lhe ser dado o merecido reconhecimento arquitetónico de referência urbanística e social, tanto no interior como na relação com toda a envolvente.
Os estacionamentos, em vez de resolução tem sistematicamente sido varridos para debaixo do tapete ou merecido soluções sem energia, resultado e eficiência para resolver de vez com inteligência e bom senso um dos maiores senão o maior problema da baixa.
O mesmo se aplica ao sistema de águas residuais mais conhecido por “esgotos” e os problemas associados com as descargas diretas na Ria Formosa.
Os pescadores artesanais locais, estrategicamente tem sido demovidos primeiro de Poente dos Mercados para Nascente destes, depois de Nascente para a zona Poente do Porto de pesca e recentemente agraciados com instalações a Nascente do porto de pesca. Por este andar irão ser empurrados para Vila Real de Santo António que mais parece o que se pretende. Mas há que os agraciar no dia do pescador com honras estéreis que em nada os beneficiam economicamente mas que pelo menos os silencia convenientemente por uns tempos. Mas tudo isto tem uma explicação que tornaria esta exposição longa e aborrecida por isso deixemos isso para outro dia.
A reabilitação dos jardins da frente são de uma pobreza de espírito comovente pois não só não refletem o local, como em si próprios se resumem a um esforço de catálogo de momentos modernistas e “artísticos” completamente alheios à entidade local. A falta de brio e de paixão por aquilo que é a cultura local é o título máximo destas “intervenções”. A lista de defeitos por oposição à lista de defeitos é tão surpreendente como caricata mas como a utilização do cérebro tem sido delegada para a inutilidade, o resultado da grandiosidade do inútil está à vista e garante-se que ainda se irá ver melhor e cujos custos serão sempre suportados pelos mesmos, os pobres e os menos abastados.
A ineficácia dos organismos como a DRCA (Direção Regional de Cultura do Algarve) sobre o entendimento, valorização e proteção da cultura local é tão deprimente como caricata, já para não falar em ineficaz e tardia.
Em vez de se produzir riqueza coletiva, produz riqueza individual e cuidem-se todos aqueles que criticarem esta forma de governar.
Soluções concretas e objetivas há e envolvem toda a comunidade mas nada disso também se vê nos discursos da oposição cujas ideias pecam pela mesma falta de conhecimento científico destas matérias e a verdadeira percepção da validação evolutiva económica dos seus residentes. Evidentemente que não se divulgam aqui programas sob pena de fornecer conhecimento gratuito a quem não o merece.
É mais a estratégia de ter uns quantos assalariados nas redes sociais, a compra do silêncio dos opositores mais proeminentes, o fazer a vida impossível aos opositores e em geral de quem pretenda algo dos serviços municipais, as festarolas pimba, os retoques cosméticos típicos da época das eleições, tudo a condizer com o nível intelectual das suas humildes, amedrontadas e maleáveis populações.
Pois meus caros aqui fica a questão de como será que os olhanenses veem os governantes que enriquece no meio de ricos, comparativamente com os governantes que enriquece no meio de pobres. Sim, porque que se saiba nenhum governante pretendeu até hoje atingir o poder para empobrecer.
 
Texto de João Afonso

segunda-feira, 1 de março de 2021

Covid19 - Situação no Algarve (IV)

  Informação gráfica sobre a pandemia no Algarve, fevereiro de 2021

 https://www.facebook.com/madeiranando

 







 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Covid19 - Situação no Algarve (III)

  Informação gráfica sobre a pandemia no Algarve, janeiro de 2021

(autor: https://www.facebook.com/madeiranando)

















 

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Covid19 - Situação no Algarve (II)

 Informação gráfica sobre a pandemia no Algarve, dezembro de 2020

(autor: https://www.facebook.com/madeiranando)

 

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Covid19 - Situação no Algarve (I)

Informação gráfica sobre a evolução da pandemia no Algarve, novembro 2020.

 (autor: https://www.facebook.com/madeiranando/)

 

Pode ser uma imagem de texto que diz "200.00 180.00 OLHÃO ÚLTIMOS14 DIAS 160.00 -REFERÊNCIA OLHÃO 107 CASOS DIÁRIOS 140.00 RECUPERADOS DIÁRIOS 120.00 Fote:Jomaoinformacao Jornal Sullnformaçao Fonte: 100.00 80.00 60.00 40.00 46 83 20.00 0.00 02-11-2020 09-11-2020 16-11-2020 23-11-2020 30-11-2020" 

 

Pode ser uma imagem de texto que diz "200.00 180.00 OLHAO-ULTIMOS14DIAS OLHÃO- ÚLTIMOS DIAS -REFERÊNCIA OLHÃO 107 160.00 CASOS DIÁRIOS 140.00 RECUPERADOS RECUPERADOSIARIOS DIÁRIOS ACTIVOS 120.00 OLHÃO Fonte: ornal Sulinformação 100.00 118 80.00 60.00 40.00 46 20.00 0.00 02-11-2020 09-11-2020 16-11-2020 23-11-2020 30-11-2020" 

 

Pode ser uma imagem de texto que diz "200 180 OLHÃO ÚLTIMOS 4DIAS REFERÊNCIA OLHÃO= 107 160 CASOS DIÁRIOS 140 RECUPERADOSDIÁRIOS ACTIVOS 120 OLHÃO COVID19 24 Nov. 2020 Jornal Sulinformação 118 78 73 65 76 89 87 40 58 63 77 81 81 74 46 37 84 75 84 74 80 70 粥 8 02-11-2020 09-11-2020 11 16-11-2020 2020 23-11-2020 30-11-2020" 

Pode ser uma imagem de texto que diz "180 OLHÃO ÚLTIMOS 4DIAS REFERÊNCIA OLHÃO= 107 160 CASOS DIÁRIOS 140 RECUPERADOS DIARIOS ACTIVOS 120 OLHÃO-COVI 25Nov. 2020 100 Jornal Sulinformação 80 78 73 65 76 87 83 87 89 40 58 63 77 81 81 74 46 84 41 37 84 75 70 80 74 粥 77 8 02-11-2020 09-11-2020 11 13 16-11-2020 23-11-2020 30-11-2020" 

Pode ser uma imagem de texto que diz "200 180 OLHÃO ÚLTIMOS 4DIAS REFERÊNCIA OLHÃO= 107 160 CASOS DIÁRIOS 140 RECUPERADOS RECUPERADOSDIÁRIOS DIÁRIOS ACTIVOS 120 OLHÃO COVID19 26 Nov. 2020 Jornal Sulinformação 80 78 73 65 76 87 83 87 89 နွ 40 63 58 77 81 81 74 46 41 37 84 75 70 80 74 粥 77 8 8 02-11-2020 09-11-2020 11 16-11-2020 23-11-2020 30-11-2020" 

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Pode ser uma imagem de texto que diz "OLHÃO ÚLTIMOS DIAS REFERÊNCIA OLHÃO 107 160 CASOS DIÁRIOS 140 RECUPERADOS DIÁRIOS ACTIVOS 120 OLHÃO COVID19 27 Nov. 2020 Sulinformação sulinformacao.pt 80 78 73 65 76 89 76 58 46 81 74 41 37 74 粥 14 8 77 80 5 02-11-2020 09-11-2020 16-11-2020 23-11-2020 30-11-2020" 

 
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Pode ser uma imagem de casacos e jaquetas 

 

O Raio do Vírus

2020 xaringou-nos bem. Início de nova década em ano de capicua, o novo ano prometia ser o melhor dos mundos e fundos e vai-se a ver foi um buraco quase sem fundo.

Da China vieram rumores de uma doença nova, contagiosa e mortífera, mas era lá tão longe, lá tão no outro lado do mundo que  não nos dizia respeito.

O primeiro país a sofrer o horror da presença do Covid19 foi a Itália que desvalorizou o elevado número de turista chineses nas suas terras históricas do Norte e quando caíu em si,  tinha um número cada vez maior de infectados e de mortos. Alarme geral na Europa... Imagens de filas de ambulâncias à porta dos hospitais e urnas amontoadas à porta dos armazéns frigoríficos causavam arrepios e olhávamos para o lado.  Feira Internacional em Milão, participantes portugueses. Começavam a aparecer os primeiros casos em Portugal.

O vírus espalha-se facilmente na Europa. Espanha, França, Reino Unido, Alemanha apresentam diariamente informações incomodativas primeiro, assustadoras, depois.

Por alturas de Março, o poder político português aconselha o dever de recolhimento. Os números começaram a crescer e a palavra de ordem era "achatar a curva" para não sobrecarregar o Serviço Nacional de Saúde. Declarado o primeiro estado de emergência, avançou-se para o primeiro confinamento: escolas encerradas, alunos em casa com aulas online; comércio fechado; serviços encerrados; atividades desportivas e performativas canceladas. Batia-se palmas às janelas em homenagem aos bravos da linha da frente - pessoal da Saúde. Por todo o lado viam-se desenhos de arco -íris com a legenda "Vai ficar tudo bem!".

A situação acalma-se, mas chegam notícias de uma segunda vaga com os números a surgirem em força na Europa, na América e ,na Austrália. Ásia e África, também. 

O mundo adoeceu, as economias enviuvaram , as populações sentiram-se órfãs de soluções.

O velho 2020 chegou ao fim sem direito a retrospectivas que não fossem as dos números de infectados e de mortes

O raio do Vírus SARSCOVID2 ganhou vida própria e agarrou-se a este planeta com unhas e dentes. 

 

   gráficos de  https://www.facebook.com/madeiranando

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Pode ser uma imagem de texto que diz "1600.00 1400.00 PORTUGAL CENTRO ALENTEIO NORTE LISVTEIO 1200.00 ACORES REFERÊNCIA DGS1 240 ****REFERENCIADGS3 960 MADEIRA REFERENCIA 1000.00 480 CASOS Diários por 100K 2020 100.00 Indice ECDC (14d avg): 600.00 400.00 200.00 200.00 Relatórios Situação 0.00 24-03-2020 07-04-2020 1-04-2020 05-05-2020 19-05-2020 02-06 06-2020 16-06-2020 30-06-2020 4-07-2020 28-07-2020 11-08-2020 25-08-2020 8-0 09-2020 22-09-2020 06-10-2020 20-10-2020 3-11-2020 17-11-2020 01-12-2020 15-12-2020"

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

AS COISAS QUE ALGUNS DEPUTADOS NÃO SABEM



Não sei quem escreveu o texto, mas quer-me parecer que quem votou na dita deve estar a pensar que dar tiros nos pés não faz bem à saúde...mental!



A Joacine diz que é radical e luta contra as elites e as desigualdades e blá blá blá...
O que a mim me parece é que a Joacine não sabe que vivemos num país onde uma ministra em plenas funções, esteve grávida, pariu o quarto filho, gozou de metade da sua licença, por opção, não descurou as suas responsabilidades, conjugou a sua vida pessoal, profissional e familiar e não fez de nada disto bandeirinha.
O que a Joacine não sabe é que vivemos num país onde muitas mulheres se sentam no parlamento há muitos anos e não estão lá só por serem mulheres.
O que a Joacine não sabe é que vivemos num país onde uma ministra da justiça é negra e não está lá só porque é negra.
O que a Joacine não sabe é que vivemos num país onde o primeiro ministro é de ascendência goesa e que ninguém votou nele por causa da sua cor.
O que a Joacine não sabe é que vivemos num país, onde um partido conservador já integrou um negro, um deputado de ascendência indiana, um deputado de ascendência chinesa, uma bancada parlamentar com uma maioria feminina, uma líder mulher e uns quantos homossexuais e que nunca fizeram disso cartazes, nem parangonas.
O que a Joacine não sabe, ou prefere ignorar é que mais do que um partido desta democracia é liderado por mulheres, que afinal são apenas pessoas competentes e capazes disso mesmo.
O que a Joacine não sabe (ou já esqueceu) é que vivemos num país que já teve uma primeira ministra.
O que a Joacine não sabe é que vivemos num país que já teve uma presidente da Assembleia da República, mulher e lésbica e ninguém, nem ela própria, enalteceu nada disto, por não ser sequer assunto, nem ser da nossa conta.
O que a Joacine não sabe é que vivemos num país que tem deputados e ministros e secretários de Estado homossexuais, que sabem que isso não faz parte do seu CV.
E o que eu quero mesmo é que continuemos a viver num país onde nada disto é bandeirola e a verdadeira importância e o verdadeiro destaque se dêem às competências.
Essa, para mim, é a verdadeira igualdade!
A Joacine que se deixe de merdas e que diga ao que vem, se é que vem a alguma coisa mais, para além de ódios, instabilidades, carimbos, rótulos e vacuidades de "identity politics".